O documentário "Caro, Bernardo", dirigido por Lucas Silveira e Rauany Farias, realizado com o apoio do Fundo Investimentos Culturais de Campinas (FICC), será lançado no Teatro do Sesi Amoreiras, no dia 12 de dezembro, às 19h. Outra exibição será realizada no Museu da Imagem e do Som de Campinas no dia 18, às 19h30. Ambos com entrada gratuita.

Para ressaltar a importância de sua obra e homenagear a carreira como artista, professor e mobilizador cultural, o documentário propõe uma releitura de uma das obras de Bernardo Caro, o Sempre. A obra foi premiada na 13ª Bienal de São Paulo, em 1975.

“Começamos o filme incentivados pelo próprio Bernardo Caro. Com a notícia do seu falecimento o que, inicialmente, era só uma ideia virou uma missão. Uma missão que durou quase cinco anos. Agora, finalmente, vamos conseguir estreá-lo. Esse filme é, em primeiro lugar, uma homenagem a ele, que sempre inspirou muito as pessoas. Estamos muito felizes em poder apresentá-lo ao público agora”, destacam os diretores Lucas Silveira e Rauany Farias. O projeto é produzido pela Habitante Filmes.

Bernardo Caro

Bernardo Caro nasceu em Itatiba em 1931 e residiu em Campinas desde 1933. Foi pintor, gravador, desenhista, escultor, cineasta, fotógrafo, educador e professor. Lecionou em colégios e universidades e teve suas obras foram expostas em importantes bienais nacionais e internacionais. 

Atuou com expressão na região, sendo um dos fundadores do Instituto de Artes da Unicamp e diretor entre 1987 a 1990. Atuou como chefe de departamento na PUC-Campinas e coordenador do curso experimental de arte moderna do Museu de Arte Contemporânea de Campinas. Sua obra "Sempre" participou da 13ª Bienal de São Paulo, em 1975, e depois foi exposta em Campinas, onde completou seu ciclo após gerar reflexões e debates "acerca de nossa existência e de nossa relação com a arte".

O Museu da Imagem e do Som está localizado no Palácio dos Azulejos, na Rua Regente Feijó, nº 859, Centro, Campinas. Telefone (19) 3733-8800.