Para celebrar seus 30 anos e os 248 anos de Campinas, o Museu da Cidade abriu no sábado, dia 16 de julho, sua programação de aniversário com exposições e lançamento do documentário “Orquestra das Diretas”. O evento contou com a participação da secretária municipal de Cultura e Turismo, Alexandra Caprioli, músicos da Orquestra e convidados.

O documentário relata a participação da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas na campanha das “Diretas Já”, na década de 1980. Essa campanha pediu o fim da ditadura militar e a implantação das eleições diretas no Brasil. A Orquestra teve um papel importante nesse processo, realizando diversos concertos em comícios e manifestações a favor das eleições.

Participaram do evento, Luiz Granzotto  fotógrafo homenageado e o diretor Caue Nunes, que promoveram um bate papo sobre a Diretas Já. Também prestigiaram o evento a representante da Orquestra Lucélia Gallego, o coordenador da Rádio Educativa, Edis Cruz; o fotógrafo Rodrigo Villalba, toda equipe do museu, curadores e colaboradores. Os músicos da Orquestra que participaram foram: André Mendes, Samuel Brizola, Mário Marques e André Cardoso.

Dedo de Prosa

A programação começou pela manhã com a Exposição Café & Cidade, com degustação de cafés e Dedo de Prosa, no Centro de Cultura Caipira, em Joaquim Egídio, espaço gerido pelo Museu da Cidade. O diretor de Turismo, Eros Vizel, esteve presente.

A Exposição Café & Cidade apresenta objetos sobre a cafeicultura em Campinas do século XIX ao século XX, com destaque para objetos de trabalho na lavoura, objetos de uso cotidiano, torradores tradicionais e modernos e até uma balança utilizada nas estações de trem para pesagem das sacas de café.

Na abertura houve um "Dedo de Prosa" com o barista Fernando Santana, mestre de torras e consultor em cafés da Baristando Cafés Personalizados. O barista apresentou como identificar um bom café, desde a embalagem, armazenamento e, em especial, o momento da degustação.

O pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Sérgio Pereira Parreiras, explicou sobre as cultivares atuais - “Catuaí” e o “Mundo Novo”, utilizadas por uma maioria de produtores no Brasil. De acordo com dados do Instituto, as duas cultivares, juntas, correspondem por mais de 90% dos mais de 4 bilhões de pés de café arábica plantados no Brasil.
Participaram também o fotógrafo Martinho Caires, a presidente do Congeapa, Cláudia Esmeris, além de público interessado em café.

A exposição continua aberta aos sábados e domingos das 10h às 14h e durante a semana com agendamento pelo e-mail museudacidade@campinas.sp.gov.br