Roda de conversa debate Arte-Educação e Virtualidade na Pandemia

Será realizada nesta quinta-feira, 20 de maio, roda de conversa 'Diálogos sobre Arte-Educação e Virtualidade na Pandemia'. O evento será online, a partir das 19h e é preciso fazer inscrição um dia antes no https://forms.gle/4i36Ya5K8RSYdcRT8. A roda de conversa faz parte da programação da exposição virtual ‘Solo da Maternagem Solo’ da artista Maira Freitas, disponível no site do espaço cultural Torta.

O evento contará com a participação de Hilda de Paulo (artista e curadora), Sabrina Terra (mediadora cultural e gestora de projetos) e Uma Reis Sorrequia (geógrafa e arte-educadora). A proposta é a abertura de um espaço de reflexão sobre o atual momento da pandemia a partir das experiências trabalhadoras das artes visuais, pensando nos eixos da educação, criação e comunicação.

A exposição Solo da Maternagem Solo é parte do programa de exposições Posada, iniciado em 2016 pelo espaço cultural Torta na busca por trocas entre artistas e propositores artísticos do interior paulista. Essa que é a quarta exposição virtual organizada pela Torta, é parte das ações de contrapartida do espaço aos recursos de manutenção de espaços culturais do Inciso II da Lei Federal Aldir Blanc, por meio da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas.

Debatedoras

Hilda de Paulo (Inhumas-GO, Brasil, 1987) vive e trabalha entre Brasil e Portugal. É artista, travesti e transfeminista, e curadora independente, membra fundadora da Cia. Excessos e da eRevista Performatus, e organizadora e diretora da Mostra Performatus. Atualmente é mestranda em Artes Plásticas com percurso em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em Portugal. Também, nessa mesma faculdade, fez uma especialização em Práticas Artísticas Contemporâneas e, na Faculdade de Letras dessa mesma universidade, licenciou-se em História da Arte. Tem integrado exposições coletivas nacionais e internacionais, e algumas de suas obras integram permanentemente o acervo de alguns museus, como o do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro-RJ, Brasil), o do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Niterói-RJ, Brasil) e o da Fundação Memorial da América Latina (São Paulo-SP, Brasil). Participou das seguintes residências artísticas: Programa de Residências Despina (Rio de Janeiro-RJ, Brasil, 2019); Fjúk Arts Centre (Húsavík, Islândia, 2015-16); e Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst (Campinas-SP, Brasil, 2014).

Sabrina Terra trabalha entre Taubaté, Campinas e São Paulo. Bacharel em História pela USP e Licenciada em Artes Visuais pela Unicamp, iniciou sua trajetória em educativos em 2010, na 29ª Bienal de São Paulo. Desde então, são onze anos de experiências na área da cultura, entre equipes educativas (em instituições como Sesc, Instituto CPFL e Museu Afro Brasil), atuação como produtora executiva e gestora de projetos. Foi bolsista Capes (2014 -15) com a pesquisa “Percepções e Ilusões na produção artística de Regina Silveira e Tim Noble & Sue Webster” e, em 2017, desenvolveu o projeto experimental prático-teórico “Essência como Resistência – Experimentações entre arte e natureza”, produção e pesquisa em arte contemporânea a partir de suas vivências enquanto mulher negra. Participou, dentre outras exposições, da I Bienal Black Brazil Art em Porto Alegre (2019 - 20). É uma das autoras do livro "Percursos Poéticos em Arte Educação", lançado em 2021 com financiamento da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc. Atualmente atua como Consultora Especialista em Produção na Diálogo Brasil.

Uma Reis Sorrequia, 25, travesti, residente em São Paulo (SP). Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Práticas de Consumo (PPGCOM/ESPM). Graduada em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus Sorocaba, tendo realizado parte de seus estudos de graduação na Universidad Nacional de Córdoba (UNC) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente desenvolve o projeto de pesquisa "Consumo midiático acerca das infâncias trans e travesti: narrativas, imaginários e corpos" com financiamento da CAPES. Foi bolsista da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx/UFSCar) no ano de 2019, como coautora, educadora e monitora do curso de extensão "Geografia e gêneros: territorialidades (trans) femininas e dissidentes". E também bolsista de iniciação científica (PIBIC/CNPq/UFSCar) no ano 2016-2017 com pesquisa intitulada "Gênero e sexualidade sob uma perspectiva territorial da escola".